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DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR

DIOCESE – DOMINGO DE RAMOS – Catedral – 9H00 – Dom Emílio Sumbelelo.

Pode manter-se o costume de cobrir as cruzes e as imagens. As cruzes continuam veladas até ao fim da celebração da Paixão do Senhor, na Sexta-feira da Semana Santa, e as imagens até ao princípio da Vigília Pascal.

1. O Domingo de Ramos, pelo qual a Igreja dá início ao mistério do seu Senhor morto, sepultado e ressuscitado, une intimamente o triunfo real de Cristo e o anúncio da sua paixão.

2. A entrada do Senhor em Jerusalém, é recordada pela solene procissão dos ramos, sempre única, a realizar antes da celebração da Missa mais frequentada pelo povo, mesmo a horas vespertinas do sábado ou do
próprio domingo.

A reunião do povo tem lugar noutra igreja ou num lugar apropriado fora da igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis participam na procissão cantando e levando nas mãos ramos de palmeira ou de outras árvores. O mesmo fazem os sacerdotes e seus ministros.

Os ramos são benzidos para serem levados na procissão. Depois, guardados em casa com todo o respeito, aí recordam a vitória de Cristo celebrada na procissão deste dia.

3. Para comemorar a entrada do Senhor em Jerusalém, o Missal propõe, além da procissão, a entrada solene, a realizar antes da Missa principal onde não for possível fazer a procissão fora da igreja, e que pode repetir-se antes de outra Missa que seja costume celebrar com grande concurso de povo; e a entrada simples, a realizar nas outras Missas.

4. Neste dia usa-se a cor vermelha. Na procissão, o sacerdote pode usar o pluvial ou a casula.

5. No fim da procissão ou da entrada solene, omitem-se o sinal da cruz e o ato penitencial ou a aspersão com água benta no início da Missa, e dizse imediatamente a oração Coleta. A Missa prossegue depois, da maneira habitual.

6. Para utilidade espiritual dos fiéis convém ler integralmente a história da Paixão, sem omitir, de modo algum, as leituras que a precedem. Depois da Paixão faça-se uma homilia, embora breve.

7. A história da Paixão do Senhor lê-se sem velas, sem incenso, sem saudação e sem signação do livro. É lida pelo diácono ou, na sua falta, pelo sacerdote. Todavia pode ser lida por leitores leigos, reservando-se a parte de Cristo, se for possível, para um sacerdote. Os diáconos, mas não os outros, antes da leitura da Paixão dizem Munda cor meum e pedem a bênção ao sacerdote, tal como antes do Evangelho. Depois de anunciada a morte do Senhor, todos se ajoelham, e faz-se uma breve pausa. No fim diz-se Palavra da Salvação, mas omite-se o beijo no livro.

8. Onde não puder celebrar-se a Missa, faça-se uma celebração da Palavra
de Deus sobre a entrada messiânica e a Paixão do Senhor, quer no sá-
bado à tarde, quer no domingo à hora mais conveniente.


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